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Ás vezes paro e fico pensando, o que fazer para melhorar este nosso mundo, me questiono, de que forma posso ajudar as pessoas, são tantas. È claro que de uma forma ou outra estamos sempre ajudando alguém, mesmo assim com certeza nos questionamos e gostaríamos de fazer mais. Como podemos começar? Policiando nossos pensamentos assistindo,lendo, conversando sobre assuntos que nos toque o coração, que nos faça pensar. Refletirmos sobre o que está acontecendo e por quê? È um bom começo! Nesse Blog coloco algumas mensagens recebidas no nosso Evangelho da Família, que fazemos duas vezes por mês. É muito gratificante ter esta oportunidade de nos reunir para aprendermos com a leitura do Evangelho Segundo Espiritismo,e sempre tentar colocar em prática o que aprendemos. Esse é o nosso aprendizado e agradecemos sempre aos nossos amigos espirituais que estão sempre presentes, em especial ao Pai Aimoré!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Leiam e fiquem felizes !! 2ª parte da entrevista

G1 – O que significa ‘Sheba’? Sara – Eu dei o nome de Shoes for Sheba ('Sapatos para Sheba') por causa da antiga rainha etíope Sheba [cujas tradições judaica e muçulmana mencionam como governante da região da Etiópia e do Iêmen no século 10 A.C.]. G1 – Como foi a recepção do projeto na sua comunidade? Sara – Foi excepcional. Todo mundo tem sido generoso em doar os calçados e querendo ajudar da maneira que podem. G1 – Quais são suas principais dificuldades? Sara – A principal dificuldade que encontrei até agora tem sido enviar os calçados para a Etiópia. Mesmo que seja para caridade, pago uma taxa sobre eles – que pode ser até o mesmo valor dos sapatos. G1 - Você tem uma sede? Pretende ter? Sara - Shoes for Sheba está fixada na minha casa por enquanto. Não tenho planos para mudar isso num futuro próximo, mas se eu puder sustentar e a iniciativa ficar bem maior, eu talvez precise pelo menos achar um local pra estocar os tênis. Felizmente agora nós temos um quarto sobrando que é onde eu guardo os calçados.
G1 – Como você manda os sapatos? Sara – Fui pessoalmente fazer a primeira entrega em dezembro e foi maravilhoso, um sucesso. Distribuímos para quatro grupos ao todo e a recepção foi ótima. O corredor [etíope] Haile Gebrselassie [um dos fundistas mais importantes da história, ele quebrou 27 recordes mundiais em provas de longa distância] foi mestre de cerimônias de uma das entregas! A partir de agora vou trabalhar para garantir um método de envio, já que o custo pode ser alto, devo começar a procurar financiadores para ajudar nos custos. G1 – Os tênis são só para meninas? Sara – Atualmente, meu foco é na coleta para meninas. Geralmente as meninas, nos países africanos, têm menos oportunidades do que os meninos em relação à educação e aos meios de sair da pobreza. Penso que dar calçados pode ser um meio para que elas possam fazer algo por elas mesmas, tornando-se corredoras. (...) Mas na última visita entregamos tênis para meninos também. G1 - O que você quer estudar na faculdade? Quer ser corredora profissional? Sara - Eu planejo estudar neurociência na faculdade. Também planejo continuar correndo na universidade, embora não tenha pretensões de ser corredora profissional. Já que corro praticamente a minha vida inteira, só continuarei correndo por prazer depois da faculdade. Sobre o que farei com a Shoes for Sheba, meu plano é continuar. Eu gostaria de ter mais garotas envolvidas no meu colégio, assim elas manteriam o esforço e eu conseguiria coordenar as coisas da faculdade. G1 - Os etíopes são mesmo os melhores corredores do mundo? Sara - A história e os livros de recordes com certeza mostram que a Etiópia produziu alguns dos melhores corredores de longas distâncias que o mundo já viu. Eu não sei o porquê disso - se é genético ou não - mas eu acredito que a os corredores etíopes estão entre os melhores do mundo. G1 – Como você se sente organizando tudo isso? Sara – Eu me sinto muito bem a respeito do que estou fazendo. É tão fácil apontar problemas, mas a maioria das pessoas não pensa que poderia fazer qualquer coisa para fazer a diferença. Se a Shoes fo Sheba será um sucesso a longo prazo ou não eu não sei, mas pelo menos eu sei que tentei fazer a diferença. tópicos: Estados Unidos, Etiópia

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