Quem sou eu

Minha foto
Ás vezes paro e fico pensando, o que fazer para melhorar este nosso mundo, me questiono, de que forma posso ajudar as pessoas, são tantas. È claro que de uma forma ou outra estamos sempre ajudando alguém, mesmo assim com certeza nos questionamos e gostaríamos de fazer mais. Como podemos começar? Policiando nossos pensamentos assistindo,lendo, conversando sobre assuntos que nos toque o coração, que nos faça pensar. Refletirmos sobre o que está acontecendo e por quê? È um bom começo! Nesse Blog coloco algumas mensagens recebidas no nosso Evangelho da Família, que fazemos duas vezes por mês. É muito gratificante ter esta oportunidade de nos reunir para aprendermos com a leitura do Evangelho Segundo Espiritismo,e sempre tentar colocar em prática o que aprendemos. Esse é o nosso aprendizado e agradecemos sempre aos nossos amigos espirituais que estão sempre presentes, em especial ao Pai Aimoré!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

ONG " Casa do Zezinho"



CARTA DA TIA DAGE

Em 1993, quando resolvi fazer a Casa do Zezinho, já trazia 21 anos de periferia no coração. Foi uma luta brava e um longo aprendizado.Comecei esse trabalho atendendo crianças na Favela do Fedô, Parque Arariba, Zona Sul de São Paulo, ao redor da minha casa, onde morava com meu marido e filhos.Sou uma dessas brasileiras que nunca se conformou com a exclusão. Vinda de uma família de educadores e formada em pedagogia, arregacei as mangas e não parei mais até hoje.Por que permaneci nesta luta? Porque defendo o direito de sonhar que a criança tem, o direito que ela tem de escolher seu destino, pertença ela a que classe for.O que a gente tem visto hoje em dia é que muitas famílias vêem o filho como mão de obra, já nasce com esse carimbo, seja pobre ou seja rico (lógico que para os pobres isto é ainda mais explícito). Se é pobre vai fazer cursos de profissionalização, se é rico vai fazer inglês, francês, alemão, computação, tênis, futebol, tudo porque os pais já projetam o futuro do filho. Alguém se lembrou de perguntar para a criança o futuro que ela quer? E assim nega-se a ela um futuro com autonomia de escolha.E as crianças da periferia? Por que elas têm que ser programadas para o trabalho árido, sem sonhos, sem prazer, sem lazer? Por que o modelo que é válido para a criança da periferia é o do curso profissionalizante? E a arte, cultura, a brincadeira? A criança já não brinca mais, ela pula esta etapa.Por que pular etapas? O que é que isso traz de bom para a criança? Por que ela não pode ser moleque e esperar para ser adulta quando adulta ela for?A criança tem que crescer feliz, sem pular etapas, porque quem cresce feliz vai saber escolher seu futuro. E sabendo, e podendo, escolher o próprio futuro, já é meio caminho andado para que ela seja bem sucedida na vida, seja lá o que for que ela tiver escolhido para si mesma. A escolha foi dela, consciente.Tia Dag(Dagmar Garroux, presidente da Casa do Zezinho)


Esta ONG eu conheci na época que cursava a faculdade de Pedagogia e pudemos vivenciar na pratica o belíssimo trabalho que lá é realizado junto a comunidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário