Esse blog é para refletirmos sobre o que acontece de bom em nosso planeta Terra !Mensagens, vídeos, palestras...O conhecimento é que nos tira da ignorância!!!
Quem sou eu
- Lúcia Helena
- Ás vezes paro e fico pensando, o que fazer para melhorar este nosso mundo, me questiono, de que forma posso ajudar as pessoas, são tantas. È claro que de uma forma ou outra estamos sempre ajudando alguém, mesmo assim com certeza nos questionamos e gostaríamos de fazer mais. Como podemos começar? Policiando nossos pensamentos assistindo,lendo, conversando sobre assuntos que nos toque o coração, que nos faça pensar. Refletirmos sobre o que está acontecendo e por quê? È um bom começo! Nesse Blog coloco algumas mensagens recebidas no nosso Evangelho da Família, que fazemos duas vezes por mês. É muito gratificante ter esta oportunidade de nos reunir para aprendermos com a leitura do Evangelho Segundo Espiritismo,e sempre tentar colocar em prática o que aprendemos. Esse é o nosso aprendizado e agradecemos sempre aos nossos amigos espirituais que estão sempre presentes, em especial ao Pai Aimoré!!!
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
João barbel-O homem-A missão
João Berbel
O Homem, A Missão
Há décadas, na Fazenda Monte alegre, instalou-se em moradia o casal José Júlio e Delmira Quirino. Ele espanhol da família Berbel, vinha da província argentina de Córdoba, onde vivera provisoriamente, até que foi atraído para o Brasil e escolheu a vida difícil do campo, ao lado da brasileira Delmira. Foi uma época de muitas dificuldades, para quem vivia no trabalho agrícola de sol a sol e tinha uma família numerosa de seis filhos.
Em 30 de agosto de 1955 nasceu o pequenino João. Desde pequeno, partilhando as agruras e penúrias financeiras ao lado dos familiares, trabalhava para ajudar nos pequenos serviços. Desse tempo de infância João tem poucas lembranças, mas não pode esquecer de seu avô que, embora inculto e católico, diagnosticava os males das pessoas. Ele advinhava como ninguém, o local e o tipo de enfermidade que se ocultava nas pessoas. Tais dons não passavam desapercebidos pelos pais de João. Eles católicos convictos, sempre com um terço nas mãos, não eram simpáticos a essas advinhações, com certo sabor infernal, conforme consideravam nos meios rurais, qualquer manifestação paranormal.
Em algumas regiões desse Brasil sempre existiu a figura do benzedor e da benzedeira. Eram figuras respeitáveis, pontes luminosas entre o céu e a terra, seres respeitáveis; figuras de solidez de espírito, que com santa singeleza, sabem entender a linguagem dos céus. Os pais de João, muito católicos, vez por outra recorriam a esses benzedores, herdeiros da sabedoria prática de seus ancestrais. O pequeno João era totalmente avesso a quaisquer dessas práticas alheias à religião de seus pais. No seu fervor católico, ele recriminava a todos que, mesmo de longe, dessem qualquer valor e atenção a essas ações beneméritas e considerava tudo como feitiçaria. Não podia ouvir falar de Espiritismo. Mas como o destino nos prega peças todos os dias, às vezes promovendo completa e repentina reviravolta em nossas vidas, à nossa revelia, mais tarde João se tornaria, além de fervoroso espírita, também um atuante médium. E o destino foi até mais irônico e fez com que os esteios técnicos de seu labor de cura em benefício dos sofredores sejam as milagreiras ervas do sertão, que ele tanto abominava nos benzedores. Nosso frágil João cresceu e alcançou o diploma escolar, fez mais um ano e parou por aí. É que em breve, iria provar as primeiras gotas amargas daquela água encantada, que ele não queria beber. Alguns anos mais tarde, mais precisamente aos 17 anos, João reconheceu-se um epiléptico. Que triste quadro ver-se a si mesmo sendo alvo do desprezo irreprimível da multidão. Devagar, com trabalho bendito e o auxílio de medicamentos, conseguiu ele finalmente controlar a epilepsia. Corria o ano de 1976 quando conheceu Arlete, sua companheira dedicada até hoje e com quem se casou em 12 de maio de 1979. Nesse período, fenômenos medianímicos insistiram em se manifestar. Depois que passou a freqüentar os trabalhos da Liga Espírita D’Oeste, no Bairro da Estação em Franca/SP, viu surgir a mediunidade de incorporação e então não teve como fugir. O problema epiléptico foi superado com a admissão consciente da mediunidade. A partir daí sua vida mudou. Iniciou então um trabalho, fazendo fluir para si e seus semelhantes a água da vida espiritual. Certa feita sua esposa Arlete estava com cólica renal, causando sérias preocupações. Inesperadamente João incorporou o espírito de Dr. Alonso, foi até à cozinha, tomou de uma faca e ali mesmo operou Arlete, sem nenhum corte, dor ou ferimento. A cura completou-se com a ingestão de remédios e ervas, prescritas também pelo Dr. Alonso, espírito.
INSTITUTO MEDICINA DO ALÉM -JOÃO BARBEL-FRANCA
O início...
O IMA teve sua origem quando um espírita nordestino de nome Bemvindo Melo, que quando encarnado, Presidente da União Espírita e da Federação Espírita do Estado do Ceará - FEEC, dirigiu-se, por força de sua posição no meio espírita e ao seu precário estado de saúde até a cidade de Franca, município de São Paulo, divisa com o Triângulo Mineiro e as cidades de Santa Maria (onde foi criado o primeiro Centro Espírita no Brasil que contou com a presença em suas primeiras reuniões do cearense Dr. Adolpho Bezerra de Menezes, o Médico do Pobres), Sacramento (cidade do nosso amado Eurípedes Barsanulfo), Uberaba e São Leopoldo (cidade que contou com a presença física de Chico Xavier).
Bemvindo Melo, lá permaneceu algum tempo, tendo a oportunidade de conhecer o médium João Berbel, onde ambos com a sintonia peculiar daqueles que participam desta amorosa doutrina, estudavam e promoviam encontros e palestras. O médium João Berbel, nesta época, começou a receber influências espirituais de seu mentor Dr. Alonso y Alonso, que quando encarnado fora médico e prefeito da cidade de Franca. Assim sendo, como espírita não tem doença ou feriado, ambos iam trabalhando, amando ao próximo e o que era melhor: Bemvindo Melo ia apresentando sensíveis e visíveis melhoras no que dizia respeito à sua saúde. Toda a cidade de Franca, aprendeu a amar e respeitar aquele que veio de tão longe trazer consigo as palavras que difundia a todo o instante: “- Amar ao Próximo!” tornando o Ceará conhecido como um estado do Brasil, bastante espiritualizado. Estava alicerçada a ponte Franca/Fortaleza.
Bemvindo Melo, durante sua estada na cidade, teve por intuição e desdobramento a visão do local onde João Berbel deveria instalar e criar o IMA, com seu hospital e hotel (para receber pessoas como ele, doentes de outras regiões do estado e do país). Essas instalações deveriam ter espaços para salas com atendimento de cirurgias à distância, refeitório, cozinha para confecção do sopão, laboratório para manipulação da medicação da “Farmácia Viva”, livraria e toda a estrutura necessária para o bom atendimento aos necessitados que buscassem auxílio naquela casa. E mostrando o local escolhido ao singelo agricultor João Berbel, este fez como Maria de Nazaré ao receber a mensagem do Anjo: “ - Como farei o que a Espiritualidade me manda?”
Bemvindo responde: “ - Não sei. Só sei que assim será”.
Com espanto para todos os envolvidos, sim, porque espírita ainda se espanta, o dono do terreno, um dentista e agricultor de Café, Dr. Ramon, doou aquele abençoado pedaço de chão que tanto bem espalhou ao redor de cada grão de terra lá contido. Com disciplina e uma vontade férrea de trabalho, com a ajuda de muitas doações e trabalho da Espiritualidade, João Berbel tornou o IMA uma realidade.
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