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Ás vezes paro e fico pensando, o que fazer para melhorar este nosso mundo, me questiono, de que forma posso ajudar as pessoas, são tantas. È claro que de uma forma ou outra estamos sempre ajudando alguém, mesmo assim com certeza nos questionamos e gostaríamos de fazer mais. Como podemos começar? Policiando nossos pensamentos assistindo,lendo, conversando sobre assuntos que nos toque o coração, que nos faça pensar. Refletirmos sobre o que está acontecendo e por quê? È um bom começo! Nesse Blog coloco algumas mensagens recebidas no nosso Evangelho da Família, que fazemos duas vezes por mês. É muito gratificante ter esta oportunidade de nos reunir para aprendermos com a leitura do Evangelho Segundo Espiritismo,e sempre tentar colocar em prática o que aprendemos. Esse é o nosso aprendizado e agradecemos sempre aos nossos amigos espirituais que estão sempre presentes, em especial ao Pai Aimoré!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uma boa ação para cada dia

Mas, alguns dias depois, descobri que era mais fácil do que pensava. Fiquei me sentindo quase culpada pela pequenez, pela simplicidade das boas ações que fazia. Eu as encaixava na nossa vida corrida da maneira que me convinha. Mas não era essa a questão? Mostrar que as boas ações não têm de ser desgastantes? E, embora quase tudo o que fazia fosse coisa pouca – não fundei um orfanato nem salvei uma vida –, no fundo eu sabia que era importante.

É claro que boas ações também têm os seus riscos. Certo dia, no trem, fui me agachar para catar jornais quando uma mulher passou correndo e bateu com uma bolsa enorme no alto da minha cabeça. Voltei para casa com a cabeça doendo, mas ainda com a sensação de missão cumprida. Outras boas ações não deram certo. Tentei doar sangue, mas, depois de muitas infrutíferas espetadelas em minhas veias inadequadas, me mandaram de volta para casa. Outra vez tentei dar comida a uma pedinte, mas fui rejeitada porque ela era vegetariana. (Em vez da comida, aceitou de bom grado algumas moedas.)

Mas algumas boas ações assumiram vida própria. Procurei meu professor de redação criativa do ensino médio e lhe mandei uma carta para agradecer o encorajamento que me dera havia tantos anos. Ele respondeu com um bilhete entusiasmado e reacendeu uma amizade duradoura.

Toda noite, à mesa do jantar, eu descrevia a boa ação do dia para Emily e Ian. A ideia pegou, e logo estávamos trocando histórias. Minha filha falou da catação de lixo que motivara na escola. Meu marido descreveu como ajudou uma velhinha que caiu na calçada: pediu a um passante que ligasse para a Emergência e ficou consolando a mulher enquanto não chegava ajuda. Até o meu pai deu um telefonema interurbano para contar a estranha boa ação que fizera naquela manhã: interrompeu seis pistas de tráfego num cruzamento da cidade para que uma pata atravessasse a rua com seus dois patinhos!

Emily começou a dividir o que eu iniciara como missão pessoal. Na volta da escola para casa, foi até o vaso de gerânios do vizinho, que caíra com o vento, e o endireitou. “Foi a minha boa ação do dia!”, exclamou. Outro dia, ela me ajudou a recolher doações dos vizinhos para a central de distribuição de alimentos. Levamos os alimentos até lá e, quando fomos embora, Emily anunciou pomposamente que algum dia queria trabalhar lá.

Na última semana, vi que eu também mudara. No início, eu não estava totalmente convencida de que conseguiria fazer uma boa ação todo dia. Agora era quase automático. Sentia-me mais atenta ao que acontecia à minha volta, ao que precisava ser feito. Experimentava uma responsabilidade maior para agir quando via necessidade, em vez de fingir que não era comigo. De certa forma, percebi que tinha acordado.

No 50º dia, me dei parabéns por ter vencido o desafio. Conseguira! O mais importante foi aprender que três quartos das minhas boas ações levaram menos de 15 minutos. Três quartos delas não custaram dinheiro. Ainda assim, sem dúvida esses atos causaram impacto.

No 51º dia, para minha surpresa, me senti obrigada a jogar fora o lixo deixado num banheiro público. Na verdade, os 50 dias de boas ações haviam criado em mim um hábito que não perdi desde então. Hoje, faço muito mais boas ações do que costumava fazer, e o restante da família também.

Quando falo das minhas 50 boas ações, costumo ouvir histórias de gentilezas e caridade que outras pessoas fizeram.
Parece que a maioria de nós se emociona quando é capaz de fazer algo de bom para alguém.

Por que temos essa vontade tão forte de ajudar os outros? Uma teoria diz que as pessoas mais atentas e carinhosas têm maior probabilidade de criar bem os filhos até a idade adulta do que as que só fingem ser assim. Segue-se que a evolução favorece os mais bondosos e gentis.

Gosto dessa ideia. E agora sei que todos têm em si a capacidade maravilhosa de fazer uma boa ação por dia! 31 boas ações

Um mês de sentimentos bons
1. Cumprimente um estranho.
2. Deixe o jornal na porta do seu vizinho.
3. Ponha uma moeda num brinquedo infantil que está prestes a expirar.
4. Visite alguém doente em casa.
5. Doe roupas usadas.
6. Ajude uma mãe ocupada a levar as compras até o carro.
7. Seja um bom ouvinte para quem precisa falar.
8. Limpe as pichações de algum lugar público.
9. Leve um café fresco a um policial.
10. Disponibilize-se a ajudar um casal que acabou de ter filho.
11. Segure a porta para quem vem atrás.
12. Ceda o lugar a quem tem mais pressa que você num estacionamento lotado.
13. Pague a conta de quem está atrás de você na lanchonete.
14. Doe sangue.
15. Doe material de artesanato para uma creche.
16. Cate o lixo de um lugar público.
17. Seja voluntário numa casa de repouso para idosos.
18. Deixe uma gorjeta generosa para o garçom.
19. Tome conta do filho de alguém.
20. Mande um bilhete de apoio a quem passa por dificuldades.
21. Doe livros a uma escola.
22. Recolha dinheiro com os amigos para uma instituição de caridade.
23. Seja mentor de alguém no seu campo profissional.
24. Ceda o seu lugar a alguém no transporte público.
25. Ajude a distribuir sopa aos pobres.
26. Telefone para (ou visite) um idoso que more sozinho.
27. Faça uma doação on-line a alguma organização não governamental.
28. Leve para o escritório uma caixa de biscoitos ou chocolates.
29. Escreva uma carta ao supervisor elogiando um funcionário público que trabalha direito.
30. Dê comida a um sem-teto.
31. Dê carona a quem não tem carro

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